Documentos de segurança, o que o Gestor tem a ver com isso.

Você provavelmente tem um monte de papéis encadernados em algum armário ou gaveta e foi orientado a usá-los em caso de fiscalização.

Normalmente até esquece aqueles relatórios por lá até que alguém os peça.

Ou então, tem um técnico de segurança ou um engenheiro que cuida disso e você não tem ideia do que está escrito lá, e não importa porque alguém está sendo pago para cuidar deste assunto em seu lugar.

Então sinto te informar que na melhor das hipóteses você está sendo negligente e na pior, ser responsabilizado por crime culposo.

Os documentos de segurança do trabalhador obrigatórios por lei têm uma razão de existir.  Eles são,  ou deveriam ser um diagnóstico profundo das condições de trabalho e como tal devem ser conhecidos por todos, especialmente pelos gestores.

Se a sua empresa tem um Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) constituído,  cabe a eles “traduzirem” estes documentos a todos  para que a partir deste conhecimento os departamentos possam repensar suas práticas no sentido de trazer melhorias para o ambiente laboral.

Se não tem um SESMT constituído, mas contrata uma empresa para elaborar estes documentos,  este prestador de serviços tem obrigação de apresentar os resultados, chamando atenção aos pontos que apresentam maior risco potencial para criação de passivos trabalhistas.

Só conhecimento da situação real da empresa e do trabalho pode contribuir com a melhoria de processos e redução de passivos.

E com base no diagnóstico,  dá para fazer a gestão,  com planejamento passo a passo da melhoria.  Afinal só se faz a gestão do que se sabe, senão é pura encenação.  E encenação além de não reduzir custos, reduz a credibilidade.

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